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Osteopatia Pediátrica




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    O crânio do bebê é projetado para prover o máximo de acomodação diante das forças do parto e o mínimo de trauma para o cérebro. Porém, até mesmo os chamados partos naturais podem tensionar as articulações e as membranas cranianas, resultando em irritação do sistema nervoso central (SNC).

    Quando o feto assume um posicionamento inadequado, ou quando ocorre alguma complicação, muitas vezes a única chance de sobrevivência é a cirurgia cesariana. Nestas circunstâncias, as forças compressivas das contrações uterinas direcionadas para baixo podem provocar compressão também. Além do mais, em comparação ao parto normal, o parto cesariana sempre será menos rico em relação à experiência corporal do bebê. O estimulo para o movimento craniano e o enrolamento correto das fascias (membranas) do corpo todo é um privilégio do parto normal. Um estudo feito com 1250 recém-nascidos pela Dra. Frymann, nos Estados Unidos, demonstrou que apenas 11% tinham uma mobilidade craniana livre e saudável. Os demais 89% apresentaram algum tipo de alteração do movimento craniano, 58% sem sintomas, 17% com sinais de irritação do sistema nervoso central (SNC) e 12% com dificuldade respiratória, ou seja, durante o nascimento pode haver compressão do crânio, favorecendo as disfunções.

    Em pediatria, a ênfase do tratamento é dada à osteopatia craniana devido à sua influencia nas demais funções fisiológicas do corpo. Através da recuperação do movimento respiratório primário (ver osteopatia craniana), as compressões cranianas ocorridas durante o parto, ou durante a vida intra-uterina ou ainda ocorridas depois do nascimento, desaparecem ou são minimizadas, restabelecendo-se assim, a saúde da criança. Muitos dos problemas apresentados na adolescência ou fase adulta podem ter sua origem na compressão craniana ocorrida no parto ou num traumatismo (acidentes, quedas, pancadas) ocorrido posteriormente, em qualquer fase da vida. O tratamento pediátrico também utiliza técnicas fasciais para o corpo todo e para as vísceras quando necessário. É realizado com um toque suave e indolor, em ambiente agradável para as crianças e na presença dos pais ou acompanhantes.

    O objetivo da osteopatia é auxiliar a criança a atingir seu máximo potencial

    O tratamento osteopático em pediatria pode ser realizado em caráter preventivo, tanto com o objetivo de detectar e corrigir disfunções orgânicas antes do surgimento de doenças como de oferecer melhores condições de saúde para o futuro. E deve ser realizado em caráter curativo para as crianças que precisam de cuidados especiais. Quanto mais cedo os problemas forem diagnosticados e tratados, maiores serão as chances de correção. A manipulação osteopática oferece um melhor resultado nos primeiros dois anos de vida, mas às crianças mais velhas também podem ser bastante beneficiadas.

    Dentre os problemas mais frequentes que a Osteopatia pode ajudar estão incluído: refluxo gastroesofágico, cólica intestinal, constipação intestinal, paralisia cerebral, atraso do desenvolvimento motor, problemas respiratórios, bebês irritadiços, com dificuldade para dormir, choro compulsivo, otites de repetição, convulsões, crianças com déficit de atenção e de aprendizado, hiperatividade, problemas de má-oclusão, desvios posturais, crianças agressivas, com comportamentos emocionais difíceis e outros.


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