Você já deve saber como a movimentação correta do corpo durante a recuperação contribui drasticamente para sua recomposição. Além de treinar as conexões neurais e musculares, isso também ajuda a direcionar a regeneração dos tecidos e evitar qualquer tipo de complicação. Ao aplicar a fisioterapia após fraturas, esse pode ser um método simples e bem eficaz.
O tratamento da fratura do tornozelo poderá ser cirúrgico ou conservador, com o objetivo de manutenção do pé reduzido e inversão do movimento que causou a lesão. Procurando manter o pé bem alinhado, já que em certas ocasiões uma boa posição somente é atingida através de manipulação.
O tipo de exercício realizado varia de acordo com as necessidades do paciente. Lesões nas juntas são tratadas de forma diferente em comparação com a parte extensa dos ossos, por exemplo. Planeje cada sessão cuidadosamente e sempre confira o quadro atual do paciente.
Na realização de exercícios de fisioterapia para ganho de mobilidade deve-se ter conhecimento sobre a mecânica da lesão ou fixação cirúrgica para evitar um estresse excessivo sobre a lesão inicial.
As técnicas de terapia manual facilitam o processo após a lesão, pois o remodelamento e a regeneração normais do tecido dependem de estimulação mecânica.
A mobilização através das trações alonga e normaliza os tecidos encurtados promovendo os seguintes resultados:
- Aumento da amplitude de movimento articular;
- Redução das tensões anormais;
- Redução do quadro de dor e edema;
- Auxilia no processo de reparo;
- Facilita a dinâmica e fluxo dos fluidos no tecido;
- Estimula a remoção de subprodutos do processo de inflamação.
Seguem algumas técnicas para restauração do movimento articular:
- Tração da articulação talocrural para aumento de mobilidade do tornozelo;
- Com paciente em decúbito ventral, deslizamento anterior do talo para aumento da amplitude de movimento em flexão plantar;
- Com o paciente em decúbito lateral, deslizamento medial do calcâneo para aumento de eversão;
- Com o paciente em decúbito dorsal, deslizamento posterior do talo para aumento de amplitude de movimento em dorsiflexão;
- Com o paciente em decúbito ventral, tracionar a articulação subtalar para aumento da mobilidade da articulação subtalar;
- Com paciente em decúbito ventral, deslizar lateralmente o calcâneo para aumento a inversão;
- Aumento da mobilidade a liberação miofascial da panturrilha e da fáscia plantar;
- Os alongamentos de sóleo e gastrocnêmios;
- Exercícios de mobilidade de tornozelo como ativos assistidos e ativos de dorsiflexão, plantiflexão, inversão e eversão, sempre respeitando as condições do paciente.
A resolução da fratura levará em consideração vários fatores como condições gerais do paciente, atividade e idade do indivíduo, locais dos tegumentos, cuidados do paciente, entre outros.
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