Terapia manual na Síndrome da Dor Miofascial




A síndrome da dor miofascial é uma afecção que acomete músculos, fáscias, ligamentos, tecidos pericapsulares, tendões e bursas. Caracteriza-se pela ocorrência de dor muscular em regiões enduradas, onde estão presentes bandas de tensão palpáveis e pontos extremamente dolorosos, os PG

A  síndrome da dor miofascial é uma das causas mais comuns de dor músculo esqueléticas, acomete músculo, tecido conectivo e fáscias, podendo ser decorrentes de acometimento por processos degenerativos, metabólicos, inflamatórios, infecciosos, neoplásicos, macro ou micro traumatismos de inúmeras estruturas, principalmente nas regiões cervical, cintura escapular e lombar. Apesar de ser umas das causas mais comuns de dor e incapacidade em pacientes que apresentam algias dessa natureza, muitos profissionais da área de saúde não a reconhecem. Sabe-se que a dor miofascial costuma acometer pacientes na faixa etária entre 31 e 50 anos de idade, e isto sugere que os indivíduos nas faixas etárias mais ativas são mais acometidos.

A fáscia pode sofrer alterações em atividades de rotina, por meio de posturas inadequadas durante longos períodos de tempo, tensões do dia a dia, sedentarismo, excesso nos treinos, intercorrências musculares, estresse, ansiedade, síndrome da dor miofascial e dores crônicas globais. 

Mas há tratamento. Essas áreas ou pontos dolorosos – como ombros, cotovelos, quadris, pés etc. – podem ser tratados por meio de dígito-pressão. O fisioterapeuta manipula os tecidos musculares utilizando diferentes direções de deslizamento, apoio e pressões, de acordo com o relato dos pacientes. 

O mais importante efeito da terapia miofascial é o alívio das dores, sejam elas crônicas, tensionais, pós-treino, patológicas etc. Além disso, o paciente tem maior mobilidade articular, mais liberdade na execução dos movimentos, relaxamento muscular, melhora na capacidade de contração muscular, mais elasticidade, flexibilidade e agilidade, prevenção contra lesões e doenças musculares crônicas etc.

No caso de atletas de alto desempenho, é possível perceber melhora de rendimento, maior facilidade na nutrição muscular, melhora da propriocepção e consciência corporal.

O processo de reabilitação geralmente é prolongado e dependente da educação e da responsabilidade do paciente e do desenvolvimento de parceria entre fisioterapeuta-paciente, baseada na confiança mútua. Em longo prazo, a conduta não reside apenas no tratamento dos PG, mas na identificação e modificação dos fatores contribuintes, visto que estes estão relacionados aos aspectos biopsicossociais dos pacientes




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